A Paz esteja com todos!
Das parábolas contadas por
Jesus, a do filho pródigo é provavelmente a mais conhecida.1 Narra a história
de um jovem que deixa o lar, desvia-se do bom caminho, arrepende-se e volta
para casa, onde recebe as amorosas e calorosas boas-vindas do pai. O tema aparece
incontáveis vezes na literatura, na vida, na pintura, no balé, na música e até
na capa da segunda edição do álbum Beggar’s Banquet da banda Rolling Stones.
Tão pungente e relevante
hoje quanto o era há dois milênios, a história ensina sobre decisões. As
tomadas pelo rapaz — que saiu de casa, desperdiçou a vida e a herança — são
contadas no início da narrativa. Na sequência, vêm as escolhas melhores, que o
jovem faz quando cai em si e volta para casa.
O pai também tem de
escolher: aceitar o filho de braços abertos ou puni-lo pelos seus erros? E essa
parte da história tem um detalhe muitas vezes ignorado.
Imagine a cena: o jovem
surge magro, maltrapilho e derrotado. Vertendo lágrimas de alegria, o pai
abraça seu menino. Mas o momento em que o homem abre o coração para acolher o
filho não se dá, como tantas vezes imaginamos, quando este, de joelhos, roga
perdão e expressa profundo arrependimento por haver se desviado. A decisão do
pai acontece antes disso, conforme lemos em Lucas:
“Quando ainda estava longe,
viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao
pescoço e o beijou.”
O jovem não havia dito
palavra, mas aquele pai — que sem dúvida sofrera angústias e tristezas por
muitos meses ou até anos — não hesitou. Na verdade, sequer esperou que o filho
se aproximasse, mas correu a seu encontro.
Tal é Seu amor
incondicional, que Deus não espera que digamos as palavras corretas, não olha
para nossa penúria, não avalia quão longe nos desviamos nem aguarda nossa
recuperação. Tampouco nos repreende pelos erros passados e pelas decisões
infelizes que tomamos, mas nos recebe de braços abertos e nos perdoa.
—
Romanos 8:37-39 (NVI-PT)
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios,
nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem
profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do
amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
João 3:16 (NVI-PT) “Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Jeremias 29:11 (NVI-PT)
Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor,
‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes
esperança e um futuro.
Tenham uma boa tarde na paz
de Cristo
Marcos Ledesma
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