01 janeiro 2016

Decisões Pródigas



A Paz esteja com todos!

Das parábolas contadas por Jesus, a do filho pródigo é provavelmente a mais conhecida.1 Narra a história de um jovem que deixa o lar, desvia-se do bom caminho, arrepende-se e volta para casa, onde recebe as amorosas e calorosas boas-vindas do pai. O tema aparece incontáveis vezes na literatura, na vida, na pintura, no balé, na música e até na capa da segunda edição do álbum Beggar’s Banquet da banda Rolling Stones.

Tão pungente e relevante hoje quanto o era há dois milênios, a história ensina sobre decisões. As tomadas pelo rapaz — que saiu de casa, desperdiçou a vida e a herança — são contadas no início da narrativa. Na sequência, vêm as escolhas melhores, que o jovem faz quando cai em si e volta para casa.

O pai também tem de escolher: aceitar o filho de braços abertos ou puni-lo pelos seus erros? E essa parte da história tem um detalhe muitas vezes ignorado.

Imagine a cena: o jovem surge magro, maltrapilho e derrotado. Vertendo lágrimas de alegria, o pai abraça seu menino. Mas o momento em que o homem abre o coração para acolher o filho não se dá, como tantas vezes imaginamos, quando este, de joelhos, roga perdão e expressa profundo arrependimento por haver se desviado. A decisão do pai acontece antes disso, conforme lemos em Lucas:

“Quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.”

O jovem não havia dito palavra, mas aquele pai — que sem dúvida sofrera angústias e tristezas por muitos meses ou até anos — não hesitou. Na verdade, sequer esperou que o filho se aproximasse, mas correu a seu encontro.
Tal é Seu amor incondicional, que Deus não espera que digamos as palavras corretas, não olha para nossa penúria, não avalia quão longe nos desviamos nem aguarda nossa recuperação. Tampouco nos repreende pelos erros passados e pelas decisões infelizes que tomamos, mas nos recebe de braços abertos e nos perdoa.


Romanos 8:37-39 (NVI-PT) Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

João 3:16 (NVI-PT) “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Jeremias 29:11 (NVI-PT) Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.

Tenham uma boa tarde na paz de Cristo





Marcos Ledesma

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